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A relação dos probióticos com o exercício físico: uma via de mão dupla

A microbiota intestinal exerce um papel fundamental nos sistemas digestivo, imunológico e nervoso. O desequilíbrio dessa microbiota aumenta os riscos de doenças intestinais e de doenças crônicas não transmissíveis. A dieta, o padrão do sono e a prática de atividade física interferem na composição desse microbioma. Nesse contexto, um dos benefícios da prática de atividade física, por exemplo, é a maior diversidade microbiana.


A prática de atividade física por si só promove uma inflamação transitória e alterações na mucosa intestinal, que pode inclusive aumentar a permeabilidade intestinal. Os AGCC sintetizados pela microbiota reduzem a inflamação e atuam na recuperação da integridade dessa mucosa. Em exercícios de resistência, a redução da inflamação pode auxiliar a retardar a fadiga. Além disso, a prática de exercício físico está associado com uma microbiota mais diversa, promovendo aumento na contagem de bactérias positivas.


Em atletas, a suplementação de probióticos - cepas de Lactobacillus e Bifidobacterium - pode modular de maneira benéfica a microbiota, promovendo um aumento na síntese de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e, consequentemente, a recuperação ou a manutenção da integridade da mucosa intestinal. Além disso, esses suplementos reduzem sintomas de desconforto gastrointestinal e reduzem a quantidade e a gravidade de infecções respiratórias comuns em atletas.

Portanto, a suplementação com probióticos traz benefícios para a saúde dos atletas e praticantes de atividade física. E em conjunto, essas ações melhoram a saúde do indivíduo.


Referências:

Clark, A., & Mach, N. (2016). Comportamento de estresse induzido por exercício, eixo intestino-microbiota-cérebro e dieta: uma revisão sistemática para atletas. Journal of the International Society of Sports Nutrition , 13 , 43. https://doi.org/10.1186/s12970-016-0155-6

Aya, Viviana et al. “Association between physical activity and changes in intestinal microbiota composition: A systematic review.” PloS one vol. 16,2 e0247039. 25 Feb. 2021, doi:10.1371/journal.pone.0247039

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