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O impacto dos xenobióticos na saúde intestinal


Xenobióticos são substâncias químicas produzidas pela indústria que são estranhas ao organismo humano. Inseticidas, herbicidas, fertilizantes, substâncias derivadas do plástico e medicamentos são exemplos de xenobióticos. Essas substâncias são metabolizadas no fígado para depois serem eliminadas. A microbiota intestinal também tem capacidade de metabolizar alguns xenobióticos, por oxidação ou por redução.


A sucralose, por exemplo, é um composto químico considerado estranho ao organismo que provoca a redução de bactérias benéficas – bifidobactérias e lactobacilos. Esse edulcorante é um dos mais utilizados pela indústria na fabricação de produtos sem açúcar e ainda pode ser adquirido de maneira isolada para ser utilizado em receitas caseiras.


Os antibióticos causam desequilíbrio na microbiota, pois afetam tanto as bactérias benéficas quanto potencialmente patogênicas. Essas alterações não cessam com o fim do tratamento medicamentoso e podem permanecer por longos períodos. O uso indiscriminado desse fármaco pode gerar resistência à medicação nas bactérias intestinais.


A alteração que cada xenobiótico realiza na microbiota é variável e está relacionada às características químicas, a quantidade e a frequência de exposição à substância. De modo geral, esses xenobióticos favorecem o desequilíbrio da microbiota, podendo gerar disbiose, aumento da permeabilidade intestinal e aumento da inflamação local e sistêmica.


Referência:

Collins, S. L., & Patterson, A. D. (2020). The gut microbiome: an orchestrator of xenobiotic metabolism. Acta pharmaceutica Sinica. B, 10(1), 19–32. https://doi.org/10.1016/j.apsb.2019.12.001


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