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Por que a fase de remoção é tão importante?



A alimentação é o fator determinante para a manutenção da eubiose intestinal. Estudos mostram que a ingestão de uma dieta equilibrada, rica em alimentos in natura e de origem vegetal, rica em polifenóis e fibras alimentares, especialmente fibras prebióticas, modula favoravelmente a microbiota intestinal.


Por outro lado, o consumo excessivo de proteína animal, consumo insuficiente de fibras alimentares e ingestão de uma dieta rica em gorduras, especialmente ácidos graxos saturados e trans, além do baixo consumo de água, afeta diretamente a regulação das funções da microbiota intestinal e consequentemente, aumenta o risco do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.


Alterações no padrão alimentar são capazes de gerar mudanças significativas no equilíbrio microbiano em apenas um dia. ​Assim, a nutrição pode ser uma importante aliada na modulação de intestinal para uma microbiota saudável.


Logo, o primeiro R (Remoção), do protocolo 5R, propõe a exclusão de patógenos, alérgenos alimentares, xenobióticos, poluentes e fatores estressantes, potencialmente inflamatórias para o intestino, tais como aditivos químicos em excesso e proteínas alergênicas.

Nessa etapa, é fundamental o ajuste do consumo hídrico, favorecer o processo de detoxificação, consumindo alimentos e nutrientes que estimulem as fases desse processo e ainda, incluir especiarias com papel antifúngico e antibacteriano, como alho, orégano e alecrim.


Essa fase é essencial para reduzir a inflamação no corpo causada pelas substâncias presentes nos alimentos, e amenizar os sintomas causados por eles, tais como: inchaço, excessiva produção de gases, diarreia, constipação, alergia, entre outros. Além disso, ao longo do processo de remoção, permite a identificação dos principais componentes alergênicos para o paciente, e portanto, restabelece e prepara a microbiota intestinal para passar pelas etapas posteriores do tratamento. Promovendo portanto, mais qualidade de vida e saúde para os pacientes.

Entretanto, o profissional deve considerar que só excluir não é uma estratégia eficiente, visto que a dieta pode ficar muito restritiva, gerar deficiências nutricionais e reduzir a aderência do paciente. Desta forma, o profissional precisa analisar cuidadosamente os alimentos para remover da dieta e como substituir esses alimentos pensando nas características nutricionais.


Referência bibliográfica

Buckley A. et al. Cell Biology of Tight Junction Barrier Regulation and Mucosal Disease. Cold Spring Harb Perspect Biol; 10(1):a029314, 2018.


Souza N. et al. Nutrição Funcional: Princípios e aplicação na prática clínica. Acta Port Nutr; 7: 34-39, 2016.

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