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Por que devemos reduzir muito o consumo de alimentos ultraprocessados na fase de remoção?


O guia alimentar para a população brasileira, é um guia premiado mundialmente acerca das informações propagadas da população. Dentre as quais, categoriza-se os alimentos em diferentes categorias, como acontece no caso dos alimentos ultraprocessados.


Existem alimentos ultraprocessados que possuem propriedades funcionais ao ser humano, inclusive alguns acrescidos com bactérias probióticas, contudo, aqui vamos entender os ultraprocessados, como alimentos ricos em gordura saturada/trans, açúcar adicionado, aditivos alimentares e baixo em fibras e proteínas, ok?


Devemos reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados na fase de remoção, porque no que se refere a saúde intestinal, sabemos que quanto mais há o consumo de alimentos ultraprocessados, maior a frequência de queixas gastrointestinais no paciente e pior tende a ser a sua saúde metabólica. Quando analisamos sobre o impacto na saúde intestinal, os aditivos podem contribuir ao aumento da translocação de LPS, aumento da permeabilidade intestinal e da exposição a antígenos, alteração da microbiota para um perfil possivelmente patobiontes, diminuição da secreção de IL-10 e a redução da camada de muco. Logo, precisamos de fato reduzir e remover a exposição do paciente a estes alimentos.


Assim, podemos otimizar a funcionalidade gastrointestinal e diminuir a inflamação na mucosa intestinal, que é responsável pela ativação da cascata inflamatória e sinalização de TNF-alfa, que prejudica a estabilidade das tight junctions (proteínas que se formam dentro de domínios lipídicos da membrana plasmática) e resulta em perda da função da barreira e hiperpermeabilidade intestinal.


Referência bibliográfica

Myles IA. Fast food fever: reviewing the impacts of the Western diet on immunity. Nutr J. 2014 Jun 17;13:61. doi: 10.1186/1475-2891-13-61.


BANDER, Zahraa Al et al. The Gut Microbiota and Inflammation: an overview. International Journal Of Environmental Research And Public Health, [S.L.], v. 17, n. 20, p. 7618, 19 out. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph17207618.

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