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7 estratégias nutricionais para a barreira intestinal do paciente pós-covid


Uma das implicações da infecção pelo Sars-CoV-2, é o prejuízo da saúde gastrointestinal. Não apenas a diversidade e riqueza de microrganismos tende a ser afetada, como também a integridade da barreira intestinal tende a ser prejudicada. Assim, é fundamental que a barreira intestinal esteja da forma mais íntegra possível.


A barreira intestinal é composta por bactérias intestinais presentes principalmente na camada mais externo de muco, pela camada mais interna da mucosa, na qual apresenta substância anti-microbianas e IgA, pelas células intestinais, tais como os enterócitos, as células de Goblet, as células de Paneth, as células M, entre outras, além mucosa do tecido linfóide associado ao intestino (GALT) e das células imunológicas presentes no mesmo.


As bactérias podem se ligar aos receptores Toll-like presentes nas células intestinais, de modo a que uma certa resposta imunológica de acordo com a célula que se liga e ao receptor ativada, é desencadeada. Como possíveis consequências, pode haver a desregulação da permeabilidade intestinal, que contribui para um estado chamado de leaky gut, no qual você pode estudar mais aqui mesmo no nosso blog.


Agora mais especificamente sobre estratégias nutricionais, hoje vamos listar para você 7 estratégias que envolvem micronutrientes e nutracêuticos, e que podem funcionar para o cuidado com a barreira intestinal:

  • Vitamina E, Carotenóides, Minerais (Zn, Mn, Cu, Se) e Polifenóis: atuação na cascata inflamatória e hipercoagulação por atividades anti-inflamatórias e antioxidantes;

  • Vitamina C: fundamental para a organização estrutural das barreiras epiteliais e endoteliais; fundamental para fagocitose e quimiotaxia; proteção contra às espécies reativas de oxigênio;

  • Vitamina D: produção macrofágica de catelicidina; regulação de níveis de atividade de NF-kB de IL-6, IL1-β, TNF-α e produção de IL-4, IL-5, VCAM-1;

  • Polifenóis (flavonóides, fenólicos ácidos, estilbenos, lignanas): agregação plaquetária e atividade pró-trombótica por supressão de trombina e fator Xa; produção endógena de óxido nítrico; modula a produção de citocinas e expressão de genes pró-inflamatórios;

  • Cúrcuma e gengibre: se liga aos receptores alvo do SARS-CoV-2, além de potente ação anti-inflamatória, antioxidante e imunomoduladora;

  • Aminoácidos: glutamina, glicina e colágeno, podem funcionar para o fortalecimento da barreira intestinal e dor enterócitos por si.

  • Compostos bioativos através de alimentos como cranberry, uva, extrato de romã, e/ou suplementação do óleo de peixe, Bifidobacterium animalis e frutooligossacarídeos (FOS), para aumento da Akkermansia muciniphila, na qual é uma espécie com ação mucolítica que pode induzir as células calciformes a sintetizar mais muco.


Referências bibliográficas

Calder PC. Nutrition, immunity and COVID-19BMJ Nutrition, Prevention & Health 2020;bmjnph-2020-000085. doi: 10.1136/bmjnph-2020-000085

Infusino et al. Diet Supplementation, Probiotics, and Nutraceuticals in SARS-CoV-2 Infection: A Scoping Review. Nutrients. 2020 Jun 8;12(6):1718


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