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Em que fase pode entrar a suplementação de probióticos?

Atualizado: 5 de out. de 2022


Na quarta etapa (Reinocular) do protocolo 5R, ocorre o uso das bactérias probióticas e fibras prebióticas para promoção de restabelecimento de uma microbiota intestinal equilibrada, ou seja, nesse momento após toda preparação do indivíduo, utiliza-se com mais destaque da suplementação. Entretanto, ressalta-se que a ordem do protocolo não é necessariamente sequencial, ou seja, a depender das características do quadro clínico do paciente.

O objetivo da fase de suplementação é estimular o crescimento e proliferação da microbiota nativa. Porém, é essencial que o profissional identifique todo o perfil metabólico do indivíduo e tenha a percepção de que não é todo o probiótico que funciona e nem mesmo todo paciente que responde positivamente a essa estratégia, é fundamental que o intestino esteja preparado para receber essa suplementação. Caso contrário o paciente pode responder negativamente à intervenção e apresentar sintomas mais acentuados que podem resultar no abandono do tratamento.


A mesma indicação vale para o uso de prebióticos, muitos pacientes podem apresentar sintomas importantes, que impactam de maneira significativa a qualidade de vida. Portanto, é essencial adotar critérios rígidos para selecionar qual paciente vai receber esse suplemento e em que momento.


No caso clínico realizado com o protocolo 5R, na paciente de 42 anos, sexo feminino, o probiótico utilizado foi:


Probiotic G.I. Pure Encapsulations®: Complexo de probióticos contendo 10 bilhões de unidades formadoras de colônias das bactérias benéficas Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus salivarius, Lactobacillus casei, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium lactis e Streptococcus thermophilus.


Seguindo a posologia:

  • 1 cápsula ao dia, à noite, iniciando a partir do vigésimo dia até o último dia de intervenção.


Além do probiótico, foi suplementado enzimas digestivas e prebióticos, somado às demais ações (Remover, Recolocar, Reparar, Aliviar - do inglês relieve) houve redução de 60 para 29 pontos do teste Gastrointestinal Symptom Rating Scale, com destaque para melhora significativa em sintomas como dor abdominal, eructação, flatulência, outros. Na análise da microbiota intestinal, foi visto um aumento no índice de diversidade alfa, com um aumento no número de espécies do microbioma intestinal. Além desses achados, houve um aumento no índice de Akkermansia muciniphila e aumento nas bactérias produtoras de butirato (Ruminococcus bromiieubacterium).


Portanto, o foco principal deve estar nos 3 primeiros Rs (remover, recolocar, reparar) nos quais se relacionam diretamente com a dieta do indivíduo e a sua saúde intestinal, entretanto, pode ser complementado com as outras intervenções que são tão importantes quanto (reinocular, reequilibrar), sendo uma delas a etapa da suplementação.

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